Com investigação em andamento, Bolsonaro não pode ir a Israel
29 de março de 2024, 19h51
Na avaliação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a medida cautelar de apreensão do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece necessária e adequada, já que as investigações contra ele continuam em andamento e há risco de fuga.
Com esse entendimento, o magistrado negou o pedido do ex-presidente de devolução temporária do passaporte para que pudesse viajar a Israel, a convite do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, entre 12 e 18 de maio.
O passaporte foi apreendido no âmbito de inquérito contra o ex-presidente, ex-assessores e aliados por tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado democrático de Direito.
Para Alexandre, os motivos que levaram à decretação da medida cautelar são os mesmos que bastam para manter a proibição de deixar o país no caso de Bolsonaro.
A decisão cita parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, no sentido de que a medida “se prende justamente a prevenir que o sujeito à providência saia do país, ante o perigo para o desenvolvimento das investigações criminais e eventual aplicação da lei penal”.
“As diligências estão em curso, razão pela qual é absolutamente prematuro remover a restrição imposta ao investigado”, concluiu o ministro.
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