Torcida uniformizada

'Transparência' festeja pretenso aumento da corrupção no Brasil

 

30 de janeiro de 2024, 10h14

Depois de passar o ano passado — e os anteriores — distribuindo acusações contra o Brasil, a “Transparência Internacional”, que se apresenta como ONG, anuncia esta semana que a “percepção” de que o país está mais corrupto aumentou.

Logo, Transparência Internacional

Segundo a “Transparência”, que admite ser financiada por fontes anônimas em seu próprio site, “o Brasil variou dois pontos e dez posições para menos no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023”.

O órgão, que tentou ser gestor da Fundação Dallagnol, formada com dinheiro da Petrobras, na casa do R$ 2,5 bilhões, não informa como apurou o seu índice. Não informa quantas pessoas foram ouvidas, onde, quando nem como.

Diz apenas, genericamente, que o índice “é calculado usando 13 fontes de dados diferentes, oriundas de 12 instituições distintas, que capturam as percepções da corrupção” — tais fontes seriam identificadas em um documento que não foi divulgado. Como “13 fontes de dados” espelham a “percepção” do mundo, como induz a divulgação, também não é explicado.

A T.I., no papel de empresa; e Bruno Brandão, presidente da seção brasileira no papel de negociante, faziam uma espécie de “mentoria” para a autoapelidada “força-tarefa”. Estavam de olho em parte das multas das delações e leniências e, ainda, na ideia de eleger bancadas de políticos amigos — como demonstram os diálogos de conversas entre eles.

A determinação do ministro Ricardo Lewandowski para que a 13ª Vara Criminal Federal e a “força-tarefa” explicassem o papel da T.I. no acordo de leniência da Odebrecht foi desobedecida — embora reiterada várias vezes. O destino do dinheiro depositado em favor da “lava jato” segue sendo um mistério. Transparência zero.

De forma opaca e secreta, a T.I. atuava no sentido de quebrar empresas brasileiras e depois “vender redenção”. Ao mesmo tempo, conseguia que empresas pertencentes aos grupos expoliados fossem para as mãos de aliados. Parte da dinheirama foi parar nos cofres do governo americano e suíço.

As dúvidas suscitadas na notícia, bem como a interpelação feita pelo STF foram encaminhadas à assessoria da “Transparência” e serão publicadas quando respondidas.

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