Direito de gala

Nova diretoria da OAB-SP toma posse em noite solene no Teatro Municipal

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11 de abril de 2022, 22h01

A cerimônia solene de posse da presidente da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, Patrícia Vanzolini, ocorreu na noite desta segunda-feira (11/4), no Teatro Municipal de São Paulo.

Divulgação/OAB
Patrícia Vanzolini e Leonardo Sica durante
a posse solene no Teatro Municipal
Divulgação/OAB-SP

Patrícia é a primeira mulher a ser eleita para comandar a maior seccional da OAB em seus 89 anos de história. Com ela, também tomaram posse o vice-presidente, Leonardo Sica, diretores, presidentes de subseções e a nova diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo.  

O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, foi o responsável por abrir a cerimônia solene de posse. Estiveram presentes o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Carlão Pignatari (PSDB).

Além deles, também foram ao Teatro Municipal o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ricardo Mair Anafe, e o procurador-geral de Justiça do estado, Mario Sarrubbo.

Em seu discurso de posse, Patrícia Vanzolini afirmou que tem total consciência da responsabilidade que está sobre os seus ombros. "Vamos comprovar que mulheres podem ser competentes, eficientes e bem sucedidas na gestão de uma instituição gigantesca e presidi-la com firmeza", afirmou ela.

O governador Rodrigo Garcia destacou a importância da eleição de Patrícia Vanzolini para presidência da OAB-SP. "Em um momento em que o Brasil vive tantos extremos e desrespeitos na sociedade, a vitória da Patrícia Vanzolini tem um significado importante para nós, não só pelo empoderamento da mulher, mas pelo respeito da igualdade de oportunidades".

Eleição histórica
Patrícia Vanzolini foi eleita em novembro do ano passado com
36% dos votos, numa disputa acirrada com outros quatro candidatos.

Em entrevista à ConJur, no dia seguinte à eleição, ela falou da divisão da advocacia paulista, da estrutura da seccional, que "esconde" a oposição, dos vícios da reeleição e de mudanças sensíveis em questões como as indicações do quinto constitucional, que já vêm sendo implementadas.

Patrícia é doutora pela PUC-SP e foi vice-presidente da Associação dos Advogados Criminalistas de São Paulo. É sócia do escritório Brito e Vanzolini Advogados Associados e professora do Mackenzie e do Damásio Educacional.

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