Urnas eletrônicas mostraram mais uma vez que são confiáveis, diz Alexandre

O primeiro turno das eleições gerais ocorreu dentro da normalidade, com engajamento efetivo da sociedade e resultados práticos positivos para a democracia brasileira. E, mais uma vez, o sistema de votação se mostrou 100% confiável.

Abdias Pinheiro/SECOM/TSE

Essa foi a conclusão apresentada pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, em fala no início da sessão de julgamento da noite desta terça-feira (4/10). Ele fez um balanço preliminar do pleito, com conclusão bastante positiva.

No domingo, cerca de 123 milhões de eleitores votaram. O índice de abstenção ficou em 20%, dentro da média histórica, mas o número de votos nulos e em branco caiu consideravelmente, chegando a 6%. Os resultados puderam ser apurados e anunciados ainda na noite de domingo.

Os testes de integridade das urnas eletrônicas ocorreram dentro da normalidade, incluindo aqueles com o uso da biometria, em projeto piloto aprovado pelo TSE recentemente. Em relatório preliminar, observadores internacionais da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovaram as eleições.

"Uma observação importante, inclusive ontem (segunda-feira) atestada pela OEA, que novamente reiterou a total segurança, transparência e auditibilidade das urnas eletrônicas. Nossas urnas mostraram, novamente, que não há no mundo uma eleição tão confiável, segura e auditável, com apuração tão rápida quanto as eleições brasileiras."

O ministro agradeceu pelo empenho dos servidores da Justiça Eleitoral, dos mesários e da sociedade brasileira, que demostrou maturidade democrática. "Os eleitores compareceram às seções, realizaram o ato de votar e a concretização da democracia com paz, harmonia e segurança. Isso é muito importante."

O TSE ainda vai divulgar um relatório geral sobre o primeiro turno das eleições no Brasil. O ministro Alexandre encerrou sua fala com mensagem de incentivo para que os eleitores participem do segundo turno, no dia 30, quando poderão votar de novo para presidente e, em alguns estados, para governador.