Consórcio de Curitiba morreu em silêncio, diz The Economist
25 de fevereiro de 2021, 21h42
A mais recente edição da revista inglesa The Economist — apontada como a "bíblia" do mercado financeiro — traz texto sobre o fim do consórcio curitibano, autoproclamado operação "lava jato".
A publicação lembra que a chamada força-tarefa que levou milhões de brasileiros às ruas indignados, contribuiu para o impeachment da então presidente Dilma Roussef e garantiu a prisão de Lula foi encerrada quase em silêncio.
Segundo a The Economist, o impulso anticorrupção foi desfeito pela politização da Justiça. A revista lembra que o ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro, Sergio Moro, não foi imparcial ao condenar o ex-presidente Lula a 12 anos de prisão pela acusação de ter recebido como propina o apartamento do Guarujá (SP) e que essa condenação impediu o petista de disputar a corrida presidencial de 2018.
O texto lembra que Moro assumiu o Ministério da Justiça no governo do então presidente eleito, Jair Bolsonaro, e que o novo mandatário que havia se apresentado como um ativista anticorrupção abandonou a agenda depois que promotores passaram a investigar um dos seus filhos.
Por fim, a publicação lembra que o problema da corrupção segue sendo uma das maiores batalhas da América Latina e que um exemplo disso são as alegações de compras superfaturadas de insumos médicos no combate à Covid-19.
Clique aqui para ler a reportagem no periódico britânico
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