Afundamento do solo

Moradores de Maceió processam a Braskem na Holanda

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15 de fevereiro de 2021, 19h19

Marco Antonio/Secom Maceió
Ao menos 15 mil famílias foram atingidas pelo afundamento do solo em Maceió
Marco-Antonio-Secom-Maceió

O escritório PGMBM divulgou que está à frente de ação coletiva ajuizada por moradores de Maceió contra a Braskem na Holanda — sede da petroquímica brasileira na Europa — para serem indenizados pelo afundamento do solo de quatro bairros da capital alagoana. A causa do afundamento seria a extração de sal-gema pela companhia.

Em nota enviada ao jornal Valor, um dos escritórios que representam os moradores, afirmou que a falta de perspectiva das indenizações e a demora da Justiça local motivaram a ação coletiva em solo estrangeiro.

Os moradores serão representados pela firma PGMBM em parceria com os escritórios Neves Macieywski, Garcia e Advogados Associados e Lemstra Van der Korst. A advogada Gabriella Bianchini, sócia do PGMBM, afirmou que o afundamento do solo de quatro bairros de Maceió é outra tragédia ambiental provocada pela mineração.

Ao menos 15 mil famílias foram atingidas pelo afundamento do solo na capital alagoana. A Braskem chegou a criar um programa de compensação financeira para os atingidos e diz que já apresentou 4 mil propostas de indenização.

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