Conselho Nacional de Justiça, 15 anos, enfrenta seus maiores desafios
14 de junho de 2020, 11h40

completa 15 anos neste mês de junho
CNJ
Criado pela Emenda Constitucional de nº 45, de 30 de dezembro de 2004, e instalado em 14 de junho de 2005, o Conselho Nacional de Justiça nasceu com a finalidade de controlar a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.
No ano em que completa 15 anos de funcionamento, o órgão teve o desafio de coordenar a resposta do Poder Judiciário aos desafios impostos pelo avanço da Covid-19 no país.
Coube ao CNJ, por meio da Portaria 53, de 12 de março de 2020, e da Recomendação 63, de 17 de março de 2020, instaurar o trabalho remoto durante a quarentena para atividades judiciais com a realização de audiências, sessões e reuniões por videoconferência.
Em abril, o órgão decidiu estender o trabalho remoto por tempo indeterminado com a publicação da Portaria 77/2020.
E as medidas de combate ao avanço da Covid-19 têm se mostrado acertadas. Conforme dados do órgão nesse período, foram produzidas 4.930.897 sentenças e acórdãos, o que inclui as de primeiro grau e as decisões terminativas e acórdãos de segundo grau nos tribunais, sem falar nos 12,5 milhões de despachos expedidos e 7,7 milhões de decisões tomadas em processos em curso.
Além de abrir sindicâncias e julgar processos administrativos envolvendo magistrados por meio da Corregedoria Nacional de Justiça, o CNJ tem se destacado por sua atuação no avanço tecnológico do Judiciário e na defesa de bandeiras fundamentais para a sociedade brasileira como o combate à violência contra a mulher, a conciliação, a mediação, as políticas públicas no sistema carcerário e o incentivo à adoção.
Dinâmica, a entidade tem se mostrado preparada para atuar em questões típicas de nosso tempo como a regulamentação da participação política de magistrados nas redes sociais durante as campanhas eleitorais.
O CNJ completa 15 anos dando prontas respostas para desafios inimagináveis no ano de sua fundação. Hoje inimaginável também seria o Poder Judiciário Brasileiro sem a entidade.
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