TV ConJur entrevista Frederick Wassef sobre quebra de sigilo pela CPI

A TV ConJur entrevista às 19h desta sexta-feira (20/8) Frederick Wassef, advogado do presidente da República, Jair Bolsonaro, e de seus filhos, que teve o sigilo fiscal quebrado nesta quinta (19/8) pela CPI da Covid-19 por suposto envolvimento com a Precisa Medicamentos, empresa investigada pela comissão por causa da negociação da vacina indiana Covaxin.

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Na conversa, Wassef comentará a decisão da CPI, que foi tomada por iniciativa de seu relator, o senador Renan Calheiros (MDB-AL). A pedido do alagoano, a Receita Federal fornecerá à comissão dados fiscais do advogado desde o ano de 2016, inclusive de empresas nas quais ele possa ter alguma participação.

Wassef nega ter qualquer envolvimento com a Precisa ou mesmo com o Ministério da Saúde e se diz indignado com a decisão.

A quebra do sigilo de Wassef pela CPI foi mal recebida no meio jurídico, que vê no caso mais um dos exageros da comissão.

"A CPI da Covid-19 tem derrapado feio em matéria de respeito a direitos e garantias individuais. O caso Wassef é mais um. Lembremo-nos que a Justiça acaba de anular uma prisão em flagrante absolutamente ilegal", disse o advogado Alberto Zacharias Toron.

Em junho, Wassef concedeu uma entrevista à ConJur em que se queixou de ter sofrido o que chamou de "massacre" por parte da imprensa e do mundo político após a prisão do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, um ano antes, em um imóvel de sua propriedade na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo.

"Foi uma coisa única. Fora da curva de exagerada. Parecia um pesadelo de tão surreal. O Queiroz foi preso no meu escritório e eu passei a sofrer um massacre. Eu, sozinho, de um lado e toda máquina pública, a imprensa e o Brasil do outro. Eu fui pré-julgado, pré-condenado e massacrado em um esquema de Santa Inquisição", disse.

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