Veja o que foi destaque na ConJur na semana
7 de janeiro de 2012, 6h37
Longe da polêmica que desabou sobre um suposto ímpeto investigatório do Conselho Nacional de Justiça, o seu correlato do Ministério Público, o CNMP, publicou, na primeira semana do ano,o relatório da atuação de sua Corregedoria Nacional em 2011. Foram instaurados 4.286 procedimentos administrativos e disciplinares, mas só foram aplicadas 78 penas. Enquanto o número de processos quadruplicou nos últimos quatro anos, o número de punições continua placidamente estável. Em 2010, foram 75 e, em 2009, foram 52. Clique aqui para ler a reportagem completa.
Súmulas violadas
Ganhou destaque a notícia de que uma nova instrução normativa da Secretaria de Finanças da Prefeitura de São Paulo viola três súmulas do Supremo Tribunal Federal. A inconstitucionalidade, no entanto, não impediu que a pasta publicasse, no dia 20 de dezembro, a regra que suspende a autorização de emissão das notas fiscais eletrônicas no caso de o contribuinte não estar em dia com suas obrigações referentes ao Imposto Sobre Serviços, o ISS. Especialistas sobre o assunto são unânimes: a norma é flagrantemente contrária às Súmulas 70, 323 e 547 do Supremo, como noticiou a ConJur.
Yara Rossi arroba
Não há exclusividade de uso de nome em e-mails, mesmo que a pessoa tenha considerável fama pública. Em decorrência do entendimento, o juiz Rodrigo Marinho, da 21ª Vara Cível do Fórum João Mendes, na capital paulista, rejeitou o pedido da socialite Yara Rossi. Ela pediu exclusividade para o uso de nomes iguais ao seu em endereços eletrônicos registrados por outras pessoas. Segundo a decisão, não tendo a autora registrado seu nome civil como marca, não há como se reconhecer o direito à utilização exclusiva, impedindo assim o registro de e-mails que o utilizem em sua composição, independentemente da existência ou não de homônimos. Leia a reportagem aqui.
ESPECIAIS
Entrevista de domingo
“Um desembargador ao se tornar presidente do tribunal passa a ser um chefe de poder do Estado, logo um político. Precisa agir como tal”. Este é o pensamento do advogado e ex-deputado federal que exerceu a magistratura por 30 anos, Regis Fernandes de Oliveira. Para ele, o presidente tem que entrar no jogo político na hora de negociar com o Legislativo e com o Executivo. “Quantas demandas de interesse dos outros poderes não estão nas mãos do presidente do tribunal? Ele tem que usar isso a favor do Judiciário”. Leia aqui a entrevista completa.Do passado
Em série de retrospectivas, a ConJur lembrou os fatos mais importantes envolvendo o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça, como pode ser lido aqui e aqui, respectivamente. Em 2011, o STF ganhou dois novos ministros: Luiz Fux e Rosa Weber. E, o CNJ, viveu momentos difíceis, pincelados com sentimentos distintos na discussão acerca da competência da instituição.Para o futuro
No Tribunal Superior do Trabalho, 2012 promete ser o ano das discussões sobre terceirização, como informou a ConJur. O Supremo Tribunal Federal não vai deixar por menos: temas como competência do Conselho Nacional de Justiça, planos econômicos e desaposentação voltam á pauta. A reportagem pode ser lida aqui. E, por fim, o Superior Tribunal de Justiça também julga temas polêmicos, como relações homoafetivas e lei seca, como foi noticiado.Globo afora
A série Justiça no Mundo, assinada por João Ozorio de Melo, correspondente da ConJur nos Estados Unidos, reuniu relatos sobre o funcionamento do Judiciário em 65 países das mais diferentes regiões do planeta. As reportagens tiveram como base o relatório Índice do Estado de Direito (Rule of Law Index) da organização The World Justice Project (WJP), que se propõe a fazer uma radiografia da Justiça no mundo. A boa notícia é que o Brasil ficou acima da média dos países investigados, ocupando ao final a 24ª posição no ranking de 65 países. Clique aqui para ler mais.
AS MAIS LIDAS
Medição do Google Analytics aponta que, durante a semana, a ConJur recebeu 224 mil visitas e 530 mil visualizações de página. A terça-feira (3/1) foi o dia mais acessado, com 46 mil visitas. A notícia mais lida, com 8,4 mil acessos, foi a de que a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul confirmou a absolvição de um homem acusado de estuprar uma menina de 12 anos. Os desembargadores entenderam que não se poderia aplicar ao caso o chamado ‘‘estupro de vulnerável’’, como disposto no Código Penal, uma vez que a menor não era mais virgem e que a relação sexual foi consensual e fruto de aliança afetiva. Leia a reportagem completa aqui.
O segundo mais texto mais lido, com 4,2 mil acessos, foi a que a socialite Yara Rossi entrou com um pedido incomum na Justiça: queria a exclusividade para o uso de nomes iguais ao seu em endereços eletrônicos registrados por outras pessoas. Dizendo-se “empresária de renome”, Yara disse não aceitar sequer que homônimas possam usar seu nome. Em decisão de primeira instância, porém, o juiz Rodrigo Marinho, da 21ª Vara Cível do Fórum João Mendes, na capital paulista, rejeitou o pedido. Clique aqui para ler a reportagem na íntegra.
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AS MANCHETES DA SEMANA
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