inclusão em serviços

CNJ inscreve PCDs para pesquisa sobre acessibilidade no Judiciário

 

10 de fevereiro de 2024, 17h59

Pessoas com deficiência (PCDs) que buscaram atendimento no sistema de Justiça brasileiro nos últimos três anos terão a oportunidade de contribuir com uma pesquisa sobre a inclusão e a acessibilidade nos serviços do Poder Judiciário.

Pesquisa pretende avaliar acessibilidade e a inclusão em serviços para cidadãos

Os interessados devem preencher um formulário indicando a intenção de participar do estudo até o dia 23 deste mês. A análise dos dados será feita pelo Conselho Nacional de Justiça, por meio do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), em cooperação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A pesquisa pretende mapear e avaliar a gestão de acessibilidade e a inclusão em serviços utilizados por cidadãos e por operadores do Direito com deficiência. Por isso, além de usuários do Sistema de Justiça, também poderão participar do estudo: servidores, magistrados, advogados, integrantes da Defensorias Públicas e membros do Ministério Público com deficiência.

As pessoas inscritas serão contatadas pelo CNJ para participarem de entrevistas entre fevereiro e agosto deste ano. Os dados enviados serão mantidos em sigilo.

Resolução prevê estudo
A promoção da pesquisa está prevista no artigo 33 da Resolução CNJ 401/2021, que dispõe sobre diretrizes de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência nos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares. A norma também regulamenta o funcionamento de unidades de acessibilidade e inclusão.

A pesquisa do CNJ será feita observando três eixos. Além da análise da inclusão e acessibilidade em serviços do Judiciário de pessoas que utilizaram o sistema de Justiça nos últimos três anos, a acessibilidade comunicacional e tecnológica dos sites de todos os 91 tribunais do Brasil e dos principais sistemas eletrônicos do Poder Judiciário (e-SAJ, PJe nacional e PJe-JT, Projudi, e-Proc, Seeu, SEI, PDPJ) também será avaliada. A pesquisa vai observar ainda a gestão de acessibilidade e inclusão da arquitetura dos tribunais.

As dúvidas poderão ser sanadas pelo e-mail [email protected]. Com informações da assessoria de imprensa do CNJ.

Clique aqui para acessar o formulário para participar da pesquisa

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