Lentidão na votação

Aplicativo do TSE registra instabilidade por downloads "de última hora", diz Barroso

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15 de novembro de 2020, 17h11

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, afirmou neste domingo (15/11) que foi registrada instabilidade no e-Título, mas o problema se deve à quantidade de eleitores que deixaram para baixar o aplicativo de celular em cima da hora.

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TSEBarroso garante que eventuais ataques não afetarão processo de votação

O ministro disse que, apesar da sobrecarga, o aplicativo “está funcionando adequadamente”.

Além disso, o presidente do TSE disse que houve uma tentativa de ataque com acessos simultâneos aos sistemas do TSE, mas que ela foi neutralizada pela área de Tecnologia do Tribunal e empresas de telefonia.

Sobre algumas notícias divulgadas de que teria havido vazamento de dados de funcionários do tribunal, Barroso informou que o caso está sendo apurado. E adiantou que as notícias não têm relação com a tentativa de ataque bloqueada pela área de TI neste domingo. "Possivelmente, trata-se de coisa antiga, ocorrida antes de o TSE reforçar os seus sistemas". 

"Há informação na imprensa de que teria havido um ataque com vazamento de informações sobre os servidores. Nada ocorreu hoje, nem tampouco nos últimos dias relativamente a ataques", afirmou em coletiva de imprensa.

O ministro também contou que houve o desligamento de um dos dois servidores da Justiça Eleitoral. A medida provocou sobrecarga de sistemas, e daí a dificuldade de acesso do eleitor. Barroso explicou que a retirada da rede foi feita em caráter preventivo após o ataque hacker paralisar as atividades do Superior Tribunal de Justiça.

Barroso garantiu que eventuais ataques "não tem o condão de afetar o processo de votação porque as urnas não funcionam em rede e, portanto, não há esse risco".

No entanto, alguns inconvenientes da lentidão do sistema foram sentidos por eleitores. Em relato enviado à ConJur, o advogado Eli Alves da Silva contou ter mudado de seção eleitoral após o cadastro biométrico em São Paulo. Ele não conseguiu verificar o número da nova seção porque o aplicativo estava fora do ar. No local, as listas de eleitores estavam desatualizadas, com dados que só vão até 2018, obrigando os eleitores a procurar os próprios nomes em cada seção do colégio.  Com informações da Assessoria de Imprensa do TSE e Agência Brasil.

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