Veja a íntegra da entrevista com Cristina Peduzzi, presidente do TST
12 de abril de 2020, 9h23
Durante a entrevista, a ministra afirma que "a lei é protecionista naquilo que deve ser", como na proteção às mulheres grávidas e lactantes. "A lei deve, quando é necessário, proteger. Mas não o juiz. O juiz tem que ser isento. O juiz não é protetor de A ou B. Porque advogado pode ter paixão, e até deve, na defesa do seu cliente e da causa, mas o juiz tem que ter celeridade, neutralidade, equilíbrio e equidistância das partes. E tem que aplicar a lei."
Em relação às novas modalidades de trabalho em plataformas como a Uber, Rappi e Ifood — não abarcadas pela reforma trabalhista —, a ministra defende a necessidade de se "estabelecer um patamar mínimo civilizatório, independente do vínculo de emprego". Seu entendimento é de que o prestador de serviço precisa de segurança em termos de saúde e de garantias previdenciárias.
Primeira mulher à frente do TST, diz que uma de suas prioridades é a de mostrar à sociedade e às outras instituições a importância da Justiça do Trabalho. Acerca das ideias sempre ventiladas sobre o fim da Justiça do Trabalho como forma de economia do Judiciário, a ministra rebate: "o Poder Judiciário não foi feito para dar lucro ou produzir economia".
Veja abaixo a íntegra da entrevista:
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