Sem dolo

STF tranca inquérito contra delegado da PF afastado de caso de Bolsonaro

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18 de novembro de 2021, 21h37

Sem constatar elementos que indicassem a presença de conduta dolosa, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o trancamento imediato da investigação contra o delegado Felipe Alcântara de Barros Leal, da Polícia Federal, pela suposta prática de abuso de autoridade e improbidade administrativa.

Fellipe Sampaio/STF
Ministro Alexandre de Moraes, relator do inquéritoFellipe Sampaio /SCO/STF

Leal virou alvo da Procuradoria da República no Distrito Federal após ser afastado da condução do inquérito que apurava possível intervenção política do presidente Jair Bolsonaro na PF. Isso porque o delegado determinou diligências que não tinham a ver com a investigações.

Para Alexandre, no entanto, a circustância que resultou no afastamento não representaria ato ilícito. Além disso, nenhuma das diligências chegou a ser efetuada. Por isso, não haveria justa causa para nenhuma das acusações.

O mesmo delegado foi o centro de uma polêmica no início do ano, após afirmar que não seria possível "presumir" a autenticidade e a integridade das mensagens entre procuradores da "lava jato" interceptadas por hackers a apreendidas pela PF. Após o episódio, ele foi destituído do comando do Serviço de Inquéritos (Sinq). Com informações da assessoria de imprensa do STF.

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Inq. 4.831

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