Peritos da Polícia Federal descartam fraudes e defendem urna eletrônica
5 de agosto de 2021, 20h16
Os peritos criminais federais, que integram a Polícia Federal, vêm participando de testes públicos de segurança, promovidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para aperfeiçoamento das urnas eletrônicas. Segundo a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), a identificação de falhas e vulnerabilidades não significa que há ou haverá fraudes nas eleições.

Em nota, a APCF defendeu a urna eletrônica e ressaltou que não há qualquer evidência de fraudes nas eleições brasileiras. Além disso, eventual comprovação de fraude passaria não só pela análise das urnas, mas também de transferências de ativos, mensagens, imagens, áudios e documentos que demonstrassem o engajamento efetivo de pessoas para prejudicar o processo eleitoral.
A APCF também destacou que um sistema analógico complementar, sem qualquer contato físico com o eleitor, pode ser uma opção a mais de auditoria e aprimoramento dos métodos, mas lembrou dos riscos do voto em cédula.
"Entendemos que o tema do registro impresso exige um debate longo, maduro e científico, sem descontextualizações que objetivem sustentar teorias não comprovadas", diz a nota.
Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro vem intensificando seus ataques ao sistema eletrônico de votação, mesmo sem apresentar quaisquer provas. Isso levou o chefe do Executivo a ser incluído nas investigações do inquérito das fake news.
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