Assista a advogado defender tese de que delatados são ouvidos por último
29 de agosto de 2019, 18h54
No dia 27 de agosto, a 2ª Turma do Supremo definiu novo paradigma sobre as delações premiadas: os delatados têm de ser ouvidos no processo sempre depois dos delatores.

Egberto Nogueira
A tese foi sustentada pelo criminalista Alberto Toron, em defesa do ex-presidente da Petrobras Ademir Bendine. Segundo o advogado, os delatores são auxiliares da acusação no processo penal e não podem ser tratados da mesma forma que os delatados, já que ajudam a produzir provas contra eles.
A decisão foi celebrada por advogados e deve ter reflexos em inúmeros outros casos penais. Só da "lava jato", serão 32, segundo os procuradores disseram ao Estadão — entre os casos, uma das condenações do ex-presidente Lula.
HC 157.627
Assista à sustentação oral de Toron:
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