Cármen Lúcia manda TJ-GO inspecionar presídio onde houve rebelião
2 de janeiro de 2018, 17h12
O Tribunal de Justiça de Goiás tem 48 horas para enviar informações ao Supremo Tribunal Federal sobre a situação do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde ocorreu uma rebelião nesta segunda-feira (1º/1). A determinação partiu da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, em ofício encaminhado ao presidente do TJ-GO, desembargador Gilberto Marques Filho.
O TJ local deverá repassar informações sobre as condições dos presos, do estabelecimento prisional e das providências adotadas pelo Judiciário goiano após a rebelião.
O motim aconteceu na Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, cidade da região metropolitana da capital goiana. Segundo a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) do estado, o confronto começou quando presos que estavam na ala C invadiram os setores A, B e D.
Conforme a Seap, a rebelião terminou com nove presos mortos, 14 feridos e 99 foragidos. Todos os mortos tiveram seus corpos carbonizados e dois deles foram decapitados. Há também outros 127 presos que deixaram o presídio durante a rebelião, mas retornaram voluntariamente após o fim da rebelião. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.
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