Documentos sigilosos

TJ-SP proíbe jornalistas de assistirem julgamento de Pimenta Neves

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13 de dezembro de 2006, 10h28

O desembargador Carlos Bueno, da 10ª Câmara Criminal e relator do recurso do jornalista Pimenta Neves, aceitou pedido da defesa para esvaziar a sala de julgamento na manhã desta quarta-feira (13/11). Todos os jornalistas tiveram de abandonar a sessão. O argumento da defesa foi o de que os autos têm documentos sigilosos.

Pimenta Neves foi condenado a 19 anos, 2 meses e 12 dias de prisão pelo assassinato da ex-namorada, a também jornalista Sandra Gomide. O crime aconteceu em 20 de agosto de 2000, na cidade de Ibiúna, interior de São Paulo.

Apesar de condenado, Pimenta Neves ganhou o direito de recorrer da sentença em liberdade. Na semana passada, a advogada Ilana Muller pediu adiamento por uma sessão para fazer sustentação oral. O pedido foi aceito.

O Ministério Público e a assistência de acusação vão defender que a turma julgadora reforme a sentença do juiz Diego Ferreira Mendes, de Ibiúna, e mande Pimenta Neves para a prisão. A defesa vai sustentar a anulação do júri.

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