Juíza federal rejeita pedido de prisão contra Maluf
30 de novembro de 2004, 17h10
O ex-prefeito Paulo Maluf não deve ser preso. A decisão é da juíza da 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Silvia Maria Rocha. Ela, no entanto, aceitou a denúncia contra Maluf por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal, que vai recorrer da decisão.
O processo criminal alcançará também os dois filhos de Maluf, Flávio e
Lígia Maluf, e os genros do ex-prefeito, Jaqueline Lafaiete Maluf
(mulher de Flávio) e Miguel Maurílio Cury (marido de Lígia).
A semana passada não foi nada boa para o ex-prefeito. Ele já havia sofrido, na quinta-feira (25/11), duas derrotas na Justiça, no intuito de desbloquear seus bens.
O TJ paulista decidiu manter o bloqueio dos bens decretado pela 4ª Vara da Fazenda Pública. O STF resolveu arquivar a reclamação em que o político do PP pediu o desbloqueio de seus bens e foro privilegiado. Na sexta-feira (26/11), o ministro do STF, Gilmar Mendes, negou o pedido de foro privilegiado para o ex-prefeito.
Esta semana, a revista Consultor Jurídico entrevistou advogados criminalistas sobre a possibilidade da prisão de Maluf. Os advogados entenderam que não há razões suficientes que justifiquem a prisão do ex-prefeito.
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