Patroa e empregada são condenadas por morte de comerciante
19 de março de 2002, 16h42
O Tribunal do Júri da Ilha do Governador condenou Ana Paula Medeiros Cardozo e Cristiane Marques Teobaldo a prisão, em regime fechado, pela morte do comerciante Lindemberg Pinheiro Cardozo.
O Júri foi presidido pelo juiz Flávio Marcelo de Azevedo Horta Fernandes. A decisão condenatória foi por maioria de votos (5 a 2).
Ana Paula, que era casada com o comerciante, foi condenada a 20 anos e 4 meses de reclusão e a 28 dias/multa. Cristiane, que era empregada da família, deve cumprir uma pena de 21 anos 6 meses e 12 dias, além de 28 dias/multa.
As duas mulheres foram condenadas por homicídio qualificado, emboscada e ocultação do cadáver. O comerciante, que tinha quatro filhos, foi morto em casa, enquanto dormia. O corpo foi colocado no seu carro e jogado no mar.
Durante as investigações, elas confessaram que mantinham um romance.
Para arbitrar a pena, o juiz considerou que elas tentaram forjar álibis como ir a bares e conversar com pessoas da vizinhança, na tentativa de passar tranqüilidade minutos depois do crime.
Elas tentaram fugir depois de descobertas. Por isso, o juiz negou que recorressem da sentença em liberdade.
Revista Consultor Jurídico, 19 de março de 2002.
Encontrou um erro? Avise nossa equipe!