Fórum Jurídico de Lisboa

Advogado ressalta avanços da inteligência artificial na Justiça brasileira

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27 de junho de 2022, 16h23

O Brasil está muito avançado em relação à inteligência artificial. Atualmente, tais tecnologias permitem a pesquisa de jurimetria e fazem com que o advogado saiba qual é o entendimento preponderante em cada vara, câmara ou turma — o que facilita o exercício da profissão e evita discussões inócuas no Judiciário.

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Décio Freire, sócio fundador do escritório Décio Freire Advogados Reprodução

Foi o que apontou Décio Freire, sócio fundador do escritório Décio Freire Advogados, em entrevista à ConJur. O advogado esteve, nesta segunda-feira (27/6), no X Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal, organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).

Segundo ele, as inovações em inteligência artificial, jurimetria e plataformas de mediação — aceleradas pela crise de Covid-19 — são "o futuro para o Judiciário", pois proporcionam a redução das ações judiciais.

Freire também comentou sobre as recentes alterações na legislação de insolvência brasileira — a nova Lei de Recuperação Judicial e Falências, sancionada no último ano. Segundo ele, hoje, no Brasil, "tudo, praticamente, deságua na Justiça", mas o correto seria privilegiar a prevenção.

"O Brasil tem que agir mais preventivamente do que de forma sancionadora", ressaltou. "Eu espero que as novas alterações tragam essa possibilidade de maior ação preventiva do que simplesmente punitiva".

O X Fórum Jurídico de Lisboa conta com o apoio da FGV Conhecimento, do Instituto Brasileiro da Insolvência (Ibajud), do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) e do escritório Décio Freire Advogados.

Clique aqui para assistir à entrevista ou veja abaixo:

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