Novela lavajatista

Nunes Marques vota pela manutenção da prisão preventiva de Sérgio Cabral 

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14 de dezembro de 2022, 10h19

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, votou para manter a prisão preventiva do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. 

Fellipe Sampaio/SCO/STF
Nunes Marques votou pela manutenção da prisão preventiva de Sérgio Cabral
Fellipe Sampaio/SCO/STF

O político já foi alvo de diversos mandados de prisão preventiva e está encarcerado desde novembro de 2016. Quatro desses mandados foram revogados, sendo que dois foram convertidos em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.

Com o voto de Nunes Marques, o julgamento na 2ª Turma do STF que discute a situação de Cabral está empatado por 2 a 2. Votaram pela soltura os ministros André Mendonça e Ricardo Lewandowski, enquanto Nunes Marques acompanhou o voto de Edson Fachin pela manutenção da medida. 

Caberá ao decano da corte, ministro Gilmar Mendes. o desempate. O julgamento estava paralisado desde outubro por pedido de vista do ministro André Mendonça e foi retomado no Plenário Virtual no último dia 9, com previsão de encerramento na sexta-feira (16/12). 

Em seu voto, Nunes Marques concordou com a posição de André Mendonça de que a prisão de Cabral foi estendida sem passar por reavaliação. Contudo, ele entende que isso não justifica a revogação da medida. 

O ex-governador já foi condenado em 24 ações penais, sendo 23 decorrentes de desdobramentos da finada "lava jato" e uma relacionada ao uso de helicópteros do Rio para viagens pessoais. No total, as penas impostas a Sérgio Cabral chegam a 436 anos e nove meses de prisão.

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