STJ prorroga licença de Felix Fischer até 30 dias antes da aposentadoria
20 de abril de 2022, 15h19
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça aprovou, nesta quarta-feira (20/4), a prorrogação da licença médica do ministro Felix Fischer. Ele permanecerá afastado do tribunal até pelo menos 1º de agosto, 30 dias antes da data de sua aposentadoria compulsória.
Desta forma, o decano do STJ ultrapassará a marca de um ano longe dos julgamentos. O afastamento atual começou em 2 de junho de 2021 e foi renovado outras três vezes desde então.
Em agosto, a corte convocou o desembargador Jesuíno Rissato, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, para substitui-lo na 5ª Turma e na 3ª Seção.
Fischer completa 75 anos em 30 de agosto, quando deverá deixar o cargo de ministro e abrir nova vaga, a qual será destinada a um representante da advocacia. Por definição constitucional, o STJ é composto por 33 membros: 11 egressos da Justiça Estadual, 11 da Justiça Federal e os outros 11 da advocacia e do Ministério Público.
Antes disso, Fischer ficou afastado entre julho de 2019 a março de 2020, período em que o colegiado chegou a convocar o desembargador Leopoldo Arruda, do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
O ministro se submeteu a tratamento para embolia pulmonar. Já em agosto de 2020, precisou fazer cirurgia de urgência, ficou internado e foi novamente afastado. Desde a reta final de do primeiro semestre de 2021, sua presença nos julgamentos passou a ser cada vez menor.
Relator dos casos da "lava jato" na 5ª Turma, Fischer também integra a Corte Especial do STJ, que reúne os 15 ministros mais antigos. Nesse colegiado, tem sido substituído pela ministra Isabel Gallotti. O decano poderá atuar até 30 de agosto, data em que completa 75 anos, limite para aposentadoria compulsória no serviço público brasileiro.
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