Efeitos da Epidemia

CNJ lança estudo sobre saúde mental de magistrados e servidores

Autor

5 de dezembro de 2021, 16h37

O Conselho Nacional de Justiça lançou pesquisa no começo do mês de dezembro para avaliar o impacto da epidemia da Covid-19 na saúde mental de magistrados e servidores. O levantamento pretende identificar possíveis fatores de risco em meio ao atual contexto, incluindo reação às situações de isolamento social, a fim de promover a prevenção.

Romulo Serpa/CNJ
Romulo Serpa/CNJ

Essa é a segunda edição do estudo "Saúde Mental de magistrados e servidores no contexto da pandemia da Covid-19", desenvolvida pelo Departamento de Pesquisas Judiciais do CNJ a pedido do Comitê Gestor Nacional de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário.

De acordo com o comitê, a ideia é atualizar os dados, que serão comparados com as informações da primeira rodada da pesquisa, realizada em julho de 2020.

No estudo, o participante responderá perguntas sobre qual modalidade de trabalho — remoto, presencial ou híbrido — adotou durante a pandemia; se foi diagnosticado com Covid-19; se tomou a vacina; como avalia a quantidade de trabalho no período; e as condições de saúde.

A participação é anônima, sigilosa e voluntária. Os resultados serão apresentados em fevereiro de 2022, no Seminário Nacional sobre Saúde dos Magistrados e Servidores do Poder Judiciário.

O formulário da pesquisa deve ser respondido até o dia 17 de dezembro. Os dados serão compilados de forma agregada, sem possibilidade de identificação dos respondentes, e serão publicados no Portal do CNJ.

Na primeira edição, a pesquisa contou com 46.788 participantes. No período, apenas 5,6 % deles desconfiavam que já haviam contraído a doença ou testado positivo para Covid-19.

Em relação à saúde mental, os resultados mostraram um cenário preocupante: 47,8% dos pesquisados declararam se sentir mais cansados do que antes de a epidemia começar; 42,3% tiveram piora no humor; 48% tiveram alteração na rotina do sono e, dentre os sentimentos mais intensos, o medo atingia 50% dos participantes.

Outros sentimentos frequentes, comuns em mais de 30% dos participantes, foram: desânimo (36%), gratidão (33%), vontade de ajudar (32%) e esperança (30%). Com informações da assessoria do CNJ.

Tags:

Encontrou um erro? Avise nossa equipe!