Palavra do delator

Marcelo Crivella é alvo de buscas no Rio de Janeiro e tem celular apreendido

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10 de setembro de 2020, 13h13

Com base na delação premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, o Ministério Público e a Polícia Civil cumpriram, nesta quinta-feira (10/9), mandados de busca e apreensão na Prefeitura do Rio de Janeiro, na casa do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e no Palácio da Cidade, onde ele trabalha. Na operação, agentes apreenderam um telefone celular do prefeito, informou o site G1.

Tânia Rêgo/Agência Brasil
Marcelo Crivella foi alvo de operação deflagrada com base na palavra de delator
Tânia Rêgo/Agência Brasil

Os 22 mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O processo corre em sigilo.

O inquérito que levou à operação foi aberto em 2019 pelo MP após Sérgio Mizrahy firmar acordo de colaboração premiada. O doleiro afirmou que há um “QG da propina” na Prefeitura do Rio, embora tenha dito não saber se Crivella integrava o suposto grupo.

De acordo com o delator, empresas que tinham interesse em celebrar contratos com o poder público entregavam cheques a Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves, então presidente da Riotur — ele foi exonerado do cargo em 25 de março. Como contrapartida, ele intermediava os acordos e pagamentos.

Também foram alvos da operação Mauro Macedo, ex-tesoureiro de Crivella, e Eduardo Benedito Lopes, ex-senador e ex-secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento do governo do Rio.

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