Corte de Apelação da Suécia mantém ordem de prisão contra Julian Assange
16 de setembro de 2016, 17h25
A Corte de Apelação da Suécia negou o pedido do fundador do site Wikileaks, Julian Assange, e manteve a ordem de prisão contra ele. Assange é acusado de estupro no país e é considerado foragido desde 2010. Ele está refugiado na Embaixada do Equador em Londres há mais de quatro anos.

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O tribunal sueco avaliou que há riscos de Assange fugir caso a ordem de prisão seja suspensa, segundo relato do jornal britânico The Guardian. Em maio de 2012, a Justiça do Reino Unido, onde Assange morava, determinou a extradição dele para a Suécia. Em agosto, ele ganhou asilo do Equador e, desde então, está na Embaixada do país em Londres. Policiais britânicos ficam na porta para cumprir a ordem de prisão caso ele deixe a embaixada.
Assange alega ser inocente das acusações de estupro. Ele diz que tem medo de ir para a Suécia e acabar extraditado para os Estados Unidos, onde responderia pelo vazamento de documentos sigilosos. A Suécia argumenta que não pode garantir que não vai extraditá-lo porque ainda não há nenhum pedido do governo norte-americano. A lei sueca não permite a extradição quando há riscos de o extraditando ser punido com pena de morte.
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