Abandono de serviço

Capitão do navio Costa Concordia é condenado a 16 anos de prisão

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11 de fevereiro de 2015, 20h06

Francesco Schettino, ex-comandante do cruzeiro italiano Costa Concordia, foi condenado nesta quarta-feira (11/2) a 16 anos de prisão no julgamento em que foi acusado de homicídio múltiplo e abandono de navio. A embarcação naufragou em janeiro de 2012, depois de se chocar com um rochedo na costa da Ilha de Giglio, na Toscana, fazendo 32 mortos. Ainda cabe recurso.

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Schettino, de 54 anos, foi condenado pelo tribunal de Grosseto, na Itália, depois de 19 meses de julgamento e três anos depois do naufrágio. Segundo a denúncia, ele foi negligente ao conduzir o navio em direção a rochedos, com 4 mil pessoas a bordo, descumpriu uma ordem de evacuação e abandonou o cruzeiro de forma covarde e pouco profissional.

Em sua defesa, o ex-comandante disse que a culpa da colisão foi da tripulação, que o atraso na evacuação do navio pode ter salvado vidas, e frisou que caiu do barco quando ele estava virando, e não o abandonou motivado pelo medo. Schettino argumentou ainda que estava sendo o bode expiatório do acidente, e se disse vítima de uma caça às bruxas liderada pela imprensa. Com informações da Agência Brasil.

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