Quarto adiamento

Teori prorroga investigações sobre Renan Calheiros e Aníbal Gomes na "lava jato"

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9 de dezembro de 2015, 19h11

O inquérito que investiga o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) na operação “lava jato” será prorrogado por mais 60 dias. A decisão foi tomada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, quarta-feira (9/12).

Essa é a quarta prorrogação das investigações desde março, quando a corte recebeu pedido de abertura de investigação contra os parlamentares pela suposta prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República. Renan foi citado no depoimento de delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Em julho, Costa declarou ao juiz federal Sergio Moro que o senador tinha um “representante” que negociou propina com ele.

Após a divulgação do depoimento, Renan refutou as acusações do ex-diretor da Petrobras e disse que suas relações com diretores de instituições públicas nunca ultrapassaram os limites institucionais.

Na semana passada, Teori, relator dos inquéritos da “lava jato” no Supremo, aceitou pedido da PGR para prorrogar as investigações contra a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) e o deputado federal Simão Sessim (PP-RJ). Com informações da Agência Brasil.

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