Sem protagonismo

MP trabalhou para ser coadjuvante das eleições, diz Eugênio Aragão

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5 de outubro de 2014, 22h03

O Ministério Público Eleitoral trabalhou para ser coadjuvante nas eleições gerais deste ano. Segundo o vice-procurador-geral Eleitoral, Eugênio Aragão, “a intenção foi deixar o protagonismo de lado e deixar esse papel para o eleitor e para a Justiça Eleitoral”.

Em entrevista coletiva concedida na noite deste domingo (5/10), Aragão contou que o MP entrou com 4 mil ações de impugnação de campanha. Partiram do órgão 502 ações de impugnações com base na Lei da Ficha Limpa. Em 241 delas, o Tribunal Superior Eleitoral deu razão ao MP. Em 211, deu razão ao candidato e manteve o registro. Cinquenta dos candidatos impugnados renunciaram.

Aragão avalia que o foco em ser coadjuvante foi positivo. Segundo ele, as eleições, especialmente as presidenciais, correram de forma “muito tranquila” e o MP Eleitoral poderia ter contribuído para “tensionar o quadro”. A conclusão, disse, é que é melhor deixar para que os candidatos se entendam com a Justiça Eleitoral.

Outra meta do MP Eleitoral, segundo Aragão, foi a redução do acervo de processos. Ele contou que, do início do período eleitoral, no dia 1º de julho, até este domingo, foram recebidos 7.948 processos e devolvidos, com parecer, 7.655. “Estamos trabalhando praticamente com os processos que chegam, sem atrasos”, comemora.

As manifestações em processos e petições foram 3.473. As manifestações totais, que envolvem petições, pareceres e assinaturas de ciência (“as canetadas”, como diz Aragão) foram 7.671.

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