Fábrica argentina

Menem é indiciado por suspeita de culpa por explosão

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15 de agosto de 2013, 11h57

A Justiça indiciou o ex-presidente da Argentina Carlos Menem (1989-1999), de 83 anos,  por “suposta responsabilidade” em explosões ocorridas na fábrica militar de Rio Tercero, em 3 de novembro de 1995, em Córdoba. O acidente provocou sete mortos e vários feridos. A explosão destruiu várias casas na região. A decisão foi do juiz federal de Río Cuarto, Carlos Ochoa.

Também deverão ser processados por crime de responsabilidade na explosão da fábrica os militares da reserva Carlos Franke; Edberto González de la Vega; Jorge Cornejo Torino; Marcelo Gatto; e o ex-interventor da Direção de Produtos Militares Norberto Emanuel.

A decisão de Ochoa ocorre após a Suprema Corte de Justiça rechaçar o pedido, encaminhado pelos fiscais Guillermo Lega; Carlos Gonella; e Facundo Trotta, alegando que o crime prescreveu.

Menem também está sendo processado ao lado de militares da reserva e de um ex-juiz por suspeitas de encobrir os autores do atentado com explosivos que, no dia 18 de julho de 1995, deixou 85 mortos e centenas de feridos na sede do consórcio judaico Amia, em Buenos Aires. Com informações da Agência Brasil.

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