Quase 2 mil detentos foram empregados em 2011
6 de março de 2012, 11h07
O Relatório de Atividades do Começar de Novo na Bahia foi apresentado ao CNJ pelo juiz corregedor Cláudio Daltro de Freitas, presidente do Grupo de Monitoramento, Acompanhamento e Fiscalização do Sistema Carcerário do TJ-BA. O documento foi entregue ao juiz auxiliar da Presidência do CNJ Luciano Losekann, que coordena o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ).
De acordo com o CNj, dos 1.902 detentos que começaram a trabalhar no ano passado, 291 são empregados por empresas instaladas no interior das unidades prisionais, e 356 trabalham externamente em instituições públicas e privadas. Os demais desempenham atividades como artesanato, agricultura e apoio às unidades prisionais.
O relatório informa também que os 588 detentos formados em cursos profissionalizantes estão capacitados em áreas como a construção civil, informática, panificação e empreendedorismo pessoal.
O CNJ instituiu o Começar de Novo em outubro de 2009, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da oferta de oportunidades de profissionalização e trabalho para detentos e ex-detentos. O programa parte do princípio de que a inclusão produtiva desse público pode beneficiar a própria sociedade, já que aumentam as chances de redução da reincidência criminal. Em dezembro de 2010, o programa recebeu o VII Prêmio Innovare, como ação do Judiciário que beneficia diretamente os cidadãos. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.
Encontrou um erro? Avise nossa equipe!