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Banco Opportunity esclarece notícia sobre a Kroll

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15 de junho de 2011, 13h50

Em carta, o banco Opportunity questiona informações publicadas pela ConJur na notícia “É inepta denúncia de espionagem contra funcionários da Kroll no Brasil”, que trata de decisão da 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

O texto atribuiu ao banco a contratação da Kroll para espionar a Telecom Italia. O Opportunity explica que a Kroll foi contratada pela Brasil Telecom “para colher informações destinadas a subsidiar uma ação indenizatória internacional que seria movida pela operadora contra a Telecom Italia, que à época havia provocado uma série de prejuízos para a BrT”.

Na decisão noticiada, o TRF-3 concluiu que o Ministério Público Federal não conseguiu fazer relação entre os funcionários da Kroll no Brasil e os crimes de corrupção ativa, divulgação de informação sigilosa e receptação de informação no processo originado da Operação Chacal, deflagrada pela Polícia Federal em 2004.

A decisão, desta terça-feira (14/6), foi unânime. Os desembargadores Nelton dos Santos e Peixoto Júnior acompanharam o voto da relatora, Cecília Mello.

Em abril de 2010, a 2ª Turma já havia determinado o arquivamento do processo movido contra o banqueiro Daniel Dantas e da ex-presidente da Brasil Telecom Carla Cicco, que, de acordo com acusação da Polícia Federal, contrataram a Kroll para fazer as escutas ilegais.

Leia a carta do Opportunity enviada à redação da ConJur:

Prezados Senhores,
Em relação a reportagem publicada pelo Consultor Jurídico ontem, 14 de junho, sob o título “É inepta a denúncia de espionagem contra a Kroll”, o Opportunity esclarece que:

1) Por conta da disputa empresarial na área de telecomunicações, o Opportunity foi sistematicamente atacado por adversários empresariais que se valiam do apoio e da manipulação de agentes públicos.

2) Isso resultou em duas operações policiais fraudulentas, baseadas em acusações falsas e evidências forjadas, contra o Opportunity. A primeira foi a Operação Chacal, ocorrida em 2004, e a outra foi a Operação Satiagraha, datada de 2008.

3) As afirmações, contidas no texto veiculado pelo ConJur, que a Chacal “investigou a espionagem empresarial contratada pelo Opportunity contra a Telecom Italia” não retrata a verdade.

4) A Kroll foi contratada pela Brasil Telecom para colher informações destinadas a subsidiar uma ação indenizatória internacional que seria movida pela operadora contra a Telecom Italia, que à época havia provocado uma série de prejuízos para a BrT.

5) Investigações feitas pela Justiça de Milão comprovam que pessoas ligadas à Telecom Italia pagaram, de maneira ilegal, policiais, autoridades e consultores no Brasil.

Assim, colocamo-nos à disposição para novos esclarecimentos.

Atenciosamente,
Elisabel Benozatti
Assessoria de Comunicação do Opportunity

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