Países fazem acordo sobre divórcio internacional
14 de dezembro de 2010, 7h40
Fim do casamento
O direito de escolher qual legislação aplicar vai valer para Áustria, Bulgária, França, Hungria, Itália, Luxemburgo, România, Eslovênia, Espanha, Alemanha, Bélgica, Portugal, Letônia e Malta. É a primeira vez que a União Europeia aplica o dispositivo que permite a criação de regras que valham apenas para parte dos Estados-membro. Para saber mais, clique aqui.
Era Berlusconi
Dia decisivo na Itália. Nesta terça-feira (14/12), o Parlamento decide se quer que o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, continue no cargo ou se deve arrumar as trouxinhas e partir. É o dia do chamado voto de confiança. Se a maioria parlamentar não votar a favor de Berlusconi, ele é obrigado a se demitir. Aí, fica nas mãos do presidente da República, Giorgio Napolitano, decidir se convoca novas eleições parlamentares no país ou se deixa nas mãos do Parlamento encontrar um novo primeiro-ministro.
Atualização: E não é que ele sobreviveu a mais uma batalha! Pouco depois das 11h no horário de Brasília, Berlusconi, que já tinha sido aprovado no Senado, venceu na Câmara com três votos de diferença. Na Itália, continua a Era Berlusconi.
Chegando no escuro
Enquanto na Itália só se fala de Berlusconi, na semana passada, a Corte Constitucional ganhou um novo presidente. O juiz Ugo De Siervo foi escolhido para chefiar o tribunal até abril de 2011, quando acaba o seu mandato. Paolo Maddalena fica no cargo de vice-presidente.
Patrulha da língua 1
Assim como os animais, as línguas também entram em extinção. É o caso do romanche, falado por menos de 1% dos suíços, embora seja uma das quatro línguas oficiais do país, junto com o alemão, o francês e o italiano. Na semana passada, o Comitê de Ministros do Conselho da Europa soltou uma recomendação para que os suíços não deixem o idioma morrer. A ideia é que o governo treine funcionários públicos para falar o romanche e também tome providências para que as escolas ensinem a língua para as crianças.
Patrulha da língua 2
Embora o país tenha quatro línguas oficias, na Suíça, cada cantão – espécie de estado brasileiro, mas com mais autonomia – escolhe qual vai ser seu idioma principal. Na região do norte, que inclui a capital Berna, Zurique e Lucerna, é o alemão. O francês é falado na região da babilônica Genebra e o italiano, naturalmente, nas cidades ao sul que fazem divisa com a Itália. O romanche é mais falado no cantão dos Grisões, no sudeste do país.
Judiciário suíço
Ainda em terras suíças, na quarta-feira (15/12), a Assembleia Federal do país deve escolher um juiz para ocupar cadeira vaga no Tribunal Penal Federal, um dos ramos do Tribunal Federal. A corte é formada por cidadãos comuns, e não juízes de carreira, eleitos pelo Parlamento. Na composição, precisa haver um equilíbrio entre as quatro línguas oficiais do país. Agora, a cadeira vaga é reservada para quem tem o francês como língua madre. Importante lembrar que os processos não precisam ser traduzidos para as quatro línguas. Basta o idioma das partes.
Dinheiro no caixa
Quase 104 milhões de euros, o equivalente a R$ 237 milhões. É esse o orçamento do Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda, aprovado pela Assembleia dos Estados-parte na sexta-feira (10/12).
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