Crimes financeiros

Diretores da Camargo Corrêa são alvos da PF

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25 de março de 2009, 14h17

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (25/3), em São Paulo e no Rio de Janeiro, operação contra crimes financeiros e lavagem de dinheiro. A operação foi batizada como Castelo de Areia. O objetivo é desarticular quadrilha inserida na construtora Camargo Corrêa, segundo a PF.

Quatro diretores e duas secretárias da construtora deverão ser presos. A PF também caça doleiros e o suspeito de articular o esquema. Também serão cumpridos 16 mandados de busca e apreensão. Segundo a PF, a quadrilha movimentava dinheiro ilegalmente por meio de empresas de fachada e operações conhecidas como "dólar-cabo".

Os principais crimes investigados são evasão de divisas, operação de instituição financeira sem a competente autorização, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude a licitações, os quais somados podem chegar a 27 anos de prisão.

Diversos clientes dos doleiros investigados foram também identificados e podem responder por crime de evasão que chega a 6 anos de prisão. A ação também é feita em outras cidades de São Paulo e do Rio.

A assessoria de imprensa da Camargo Corrêa promete divulgar, ainda nesta quarta, nota sobre o caso. Com informações da Assessoria de Imprensa da Polícia Federal.

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