Penal capital

Dois chineses são condenados por leite contaminado

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22 de janeiro de 2009, 8h17

Dois chineses foram condenados à morte e outros três à prisão perpétua pelo envolvimento no escândalo de leite contaminado. Seis crianças morreram contaminadas no ano passado.

Zhang Yujun, que produziu e vendeu pó com melanina no escândalo do leite contaminado, foi condenado pela Corte Popular Intermediária de Shijiazhuang, no norte da China, por colocar em perigo a segurança pública, informa a agência oficial chinesa Xinhua.

Geng Jinping foi condenado por produzir e vender alimentos tóxicos. A chamada “proteína em pó” era vendida para fábricas de laticínios e usada na produção de leite em pó para aumentar o nível de proteína do produto.

Entre os 12 réus condenados nesta quinta-feira (22/1), seis receberam pena entre cinco e 15 anos de prisão. Um réu recebeu uma pena de morte suspensa, o que na prática significa que ele deve passar a vida na prisão se tiver bom comportamento.

Entre os condenados à prisão perpétua está Tim Wenhua, a ex-chefe do conselho do Grupo Sanlu, empresa que produziu e vendeu leite em pó contaminado.

Inicialmente o tribunal iria anunciar a sentença de 21 dos suspeitos de envolvimento no escândalo nesta quinta, mas depois afirmou que nove deles teriam a sentença revisada.

O leite em pó contaminado deixou cerca de 300 mil crianças doentes. Segundo a Anistia Internacional, a China executa mais prisioneiros condenados à morte por ano do que todos os outros países juntos.

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