Hora da verdade

Pratinha é julgado pelo Tribunal do Júri de MG neste sábado

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24 de fevereiro de 2007, 13h21

O 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte (MG) deve decidir neste sábado (24/2) o destino de Marco Túlio Prata, conhecido como Pratinha. Ele é acusado de atirar e matar o assaltante, Ernandes Teixeira Paiva. Pratinha responde por homicídio qualificado e pode pegar de 12 a 30 anos, caso condenado. O julgamento começou na sexta-feira (23/2).

De acordo com a denúncia, na madrugada do dia 6 de junho de 2004, Ernandes Teixeira Paiva se envolveu em um tiroteio com Vinícius Prata Neto, filho de Pratinha. Feridos, ambos foram levados para o Hospital João XXIII. Enquanto aguardavam providências médicas, Vinícius informou a seu pai que Ernandes foi o autor do tiro que o atingiu. Instantes depois, Pratinha foi até a sala de exames de raio X, onde estava Ernandes e o matou com dois tiros na cabeça.

Segundo o Ministério Público, Pratinha impossibilitou a defesa da vítima, pois Ernandes estava ferido no tórax e na virilha, e não podia se deslocar. Pratinha alega que, no hospital, Ernandes dirigiu insultos a seu filho e sua mulher, usando expressões vulgares.

Passagem no mensalão

Em 2005, o policial civil aposentado Pratinha foi preso em flagrante queimando documentos fiscais da agência de propaganda DNA, do empresário Marcos Valério de Souza, apontado como operador do mensalão. Mas cumpre a prisão preventiva sob acusação de matar Ernandes Teixeira Paiva.

Ele foi pego quando tentava botar fogo em papéis que supostamente poderiam comprometer o patrão de seu irmão, contador do empresário Marcos Valério. Marcos Túlio Prata também é acusado de tráfico de armas. Por conta disso chegou a depor na CPI do Tráfico de Armas.

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