Pedido de Palocci

STF rejeita recurso para anular delações de Youssef e Fernando Baiano

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5 de abril de 2016, 20h37

O pedido feito pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci para anular as delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, foi negado pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira (5/4). Youssef e Baiano são investigados na operação “lava jato” por atuarem como operadores financeiros do esquema de desvio de recursos da Petrobras.

Elza Fiúza/Agência Brasil
Advogados de Palocci afirmaram no pedido ao Supremo que as delações de Youssef e Baiano são contraditórias.
Elza Fiúza/Agência Brasil

O pedido, julgado nesta terça-feira (5/4) pela 2ª Turma da corte, ingressou no Supremo em novembro de 2015 e já tinha sido rejeitado liminarmente pelo ministro Teori Zavascki. Na solicitação, os advogados de Palocci alegaram que há contradições entre os depoimentos dos delatores e a oitiva do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Na oitiva, Costa citou suposto pedido de doação para a campanha eleitoral de 2010 da presidente Dilma Rousseff, quando Palocci atuou como tesoureiro. Os advogados dizem também que Fernando Baiano afirmou, em um de seus depoimentos, ter estado no comitê de campanha de Dilma em 2010, para acertar detalhes sobre o repasse de R$ 2 milhões. De acordo a defesa de Palocci, Paulo Roberto Costa desmentiu a afirmação de Baiano de que esteve com ele no comitê. Com informações da Agência Brasil.

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