Tribunal do Júri condena Macarrão a 15 anos de prisão
24 de novembro de 2012, 13h50
O Tribunal do Júri de Contagem (MG) condenou nesta sexta-feira (23/11) o ex-secretário do goleiro Bruno Fernandes, conhecido como Macarrão, a 15 anos de prisão por homicídio, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio. A decisão reconhece que a ex-amante do jogador foi assassinada. Ela desapareceu em 2010, e o corpo nunca foi encontrado. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Fernanda Gomes de Castro, namorada de Bruno na época, foi condenada por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela e vai cumprir cinco anos de prisão, em regime aberto. Apenas Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda foram julgados. Bruno e irá a júri em março do ano que vem
Macarrão foi absolvido pelo crime de ocultação de cadáver. A juíza Marixa Rodrigues considerou como atenuante na pena de Macarrão o fato de ele ter confessado participação e assumido na quinta-feira (22/11), pela primeira vez nesse processo, a morte de Eliza. Ele pegou a pena mínima. Ele disse ter levado Eliza para um assassino, a mando de Bruno, mas que não viu o rosto do homem e que ficou fora da cena do crime.
A defesa de Macarrão disse que o inquérito policial, no qual o promotor se baseou para o acusar, é "atabalhoado e viciado". O advogado Leonardo Diniz afirmou que seu cliente seguia ordens do goleiro Bruno, pois era "serviçal" e "faz-tudo" dele.
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