Máfia do apito

Ex-árbitro e CBF são condenados a pagar multa

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26 de fevereiro de 2011, 15h58

O ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho e a Confederação Brasileira de Futebol foram condenados a pagar multa de R$ 160 milhões em decorrência de envolvimento no escândalo conhecido como máfia do apito, em 2005. A decisão é da 17ª Vara Cível de São Paulo. O valor será dividido entre árbitro e CBF. Cabe recurso. As informações são do portal UOL.

No escândalo, o ex-árbitro foi acusado de manipular resultados do Campeonato Brasileiro. O advogado Carlos Miguel Aidar, que defende a Federação Paulista de Futebol (FPF), confirmou a condenação. A entidade também foi considerada culpada. Juntamente com ela, o ex-árbitro Paulo José Danelon e o empresário Nagib Fayad terão de dividir uma multa de R$ 20 milhões.

“Isso deve ser publicado na segunda-feira, e aí todos vão entrar com recurso. Não dá para saber quando isso será julgado novamente”, previu o advogado da FPF e ex-presidente do São Paulo.

Reportagem publicada pela revista Veja acusou Edílson Pereira de Carvalho de manipular o resultado de 11 jogos a pedido de apostadores, que ganhavam dinheiro em sites. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva anulou os 11 jogos dirigidos por ele. 

Na esfera penal, como noticiou a ConJur, a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu, em agosto de 2009, trancar a Ação Penal que envolve os acusados da chamada máfia do apito. 

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