Pena de morte

Indonésia nega clemência a brasileiro condenado à morte

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9 de fevereiro de 2006, 17h28

O presidente da Indonésia, Bambang Yudhoyono, negou o pedido de clemência feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira não seja executado por tráfico de drogas.

Segundo a BBC Brasil, o ministro-conselheiro José Soares, que está à frente da Embaixada do Brasil em Jacarta, ainda pode recorrer ao Supremo do país. O pedido seria apresentado em primeira instância, para ser enviado à Suprema Corte e finalmente voltar à apreciação do presidente Yudhoyono.

Instrutor de asa-delta no Rio de Janeiro, Marco Archer foi preso em 2003, na Indonésia, pelo porte de 13,4 kg de cocaína . A droga foi encontrada dentro de seu equipamento de asa-delta. Depois de constatada a presença da droga em sua bagagem pela polícia, o brasileiro fugiu e se escondeu em uma ilha, onde finalmente voltou a ser preso.

Em junho de 2004, foi condenado à morte por tráfico de drogas. Desde então, a embaixada brasileira em Jacarta vem recorrendo da decisão e presta toda a assistência ao instrutor. As execuções, por fuzilamento, só ocorrem depois de esgotados todos os recursos e após seis anos de proferida a sentença final. Há mais de 30 condenados na fila da morte no país.

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