Acusados de fraudar Previdência são presos pela PF
26 de abril de 2005, 12h06
Policiais Federais da Delegacia em Foz do Iguaçu deram início, na madrugada desta terça-feira (26/4), a “Operação Quati”. Até o final desta manhã foram presos um funcionário do INSS, um advogado e uma contadora. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz da 1ª Vara Federal Criminal.
A “Operação Quati” foi desencadeada para desbaratar quadrilha de falsários e estelionatários acusados de fraude contra a Previdência Social. Uma das formas mais empregadas pela quadrilha era o de recebimento indevido de benefícios com registro “post mortem” de beneficiários. Ou seja: após morta, a pessoa era “registrada”. Depois, os benefícios iam para as mãos da quadrilha — que também aliciava pessoas com idade avançada e pouca instrução. Eram retidos seus documentos pessoais.
A operação contou com apoio de sete auditores do INSS, procurador da República, além de 60 policiais federais. Chegou-se a um total aproximado de 70 integrantes.
A ação da quadrilha já vinha sendo acompanhada desde início do ano passado, em mais de uma dezena de procedimentos investigatórios em andamento.
O nome da operação foi dado, segundo a PF, “por ser o quati um animal característico desta cidade e de sua maneira dissimulada e sorrateira de subtrair bens das pessoas que dele se aproximam”.
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