Comissão pede mais tempo para apurar irregularidades no TRT-RO
1 de julho de 2002, 18h45
O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho decidiu estender o
prazo de sindicância no Tribunal Regional de Trabalho de
Rondônia (14ª Região). O pedido foi feito pela própria
comissão que investiga denúncias de irregularidades no
tribunal.
Os trabalhos de apuração serão retomados em 1º de agosto e
têm previsão de serem concluídos no prazo de dois meses. A
comissão é formada pelos ministros João Oreste Dalazen,
Gelson de Azevedo e Brito Pereira.
Em auditoria prévia realizada pelo TST foram levantadas
várias denúncias. Entre elas, nomeação irregular de juízes
classistas, pagamento excessivo de diárias, afastamento
indevido de servidores e contratação irregular de servidores.
Durante o Pleno do TST, o ministro Dalazen relatou a
estratégia dos 45 dias de trabalho da comissão. Foram tomados
36 depoimentos, a maioria de servidores do próprio TRT.
Segundo o ministro, ainda faltam ouvir “personagens
fundamentais” para o esclarecimento das denúncias.
O ministro do TST disse que as apurações e a colheita de
provas exigem aprofundamento e devem ser intensificadas. Ele
não
descartou a necessidade de laudo pericial suplementar. O
número de denúncias e de documentos é tão grande, segundo o
ministro, que o prazo de dois meses pode ser insuficiente
para a conclusão da sindicância.
Como a sindicância transcorre em segredo de justiça, o
ministro não relatou detalhes da apuração, considerada pelo
ministro Rider de Brito “desgastante e difícil” , mas
fundamental para o “futuro e o bem de toda a instituição”.
Revista Consultor Jurídico , 1º de julho de 2002.
Velocidade reduzida
Apuração de irregularidades no TRT-RO levará mais tempo
Comissão pede mais tempo para apurar irregularidades no TRT-RO
O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho decidiu estender o
prazo de sindicância no Tribunal Regional de Trabalho de
Rondônia (14ª Região). O pedido foi feito pela própria
comissão que investiga denúncias de irregularidades no
tribunal.
Os trabalhos de apuração serão retomados em 1º de agosto e
têm previsão de serem concluídos no prazo de dois meses. A
comissão é formada pelos ministros João Oreste Dalazen,
Gelson de Azevedo e Brito Pereira.
Em auditoria prévia realizada pelo TST foram levantadas
várias denúncias. Entre elas, nomeação irregular de juízes
classistas, pagamento excessivo de diárias, afastamento
indevido de servidores e contratação irregular de servidores.
Durante o Pleno do TST, o ministro Dalazen relatou a
estratégia dos 45 dias de trabalho da comissão. Foram tomados
36 depoimentos, a maioria de servidores do próprio TRT.
Segundo o ministro, ainda faltam ouvir “personagens
fundamentais” para o esclarecimento das denúncias.
O ministro do TST disse que as apurações e a colheita de
provas exigem aprofundamento e devem ser intensificadas. Ele
não descartou a necessidade de laudo pericial suplementar. O
número de denúncias e de documentos é tão grande, segundo o
ministro, que o prazo de dois meses pode ser insuficiente
para a conclusão da sindicância.
Como a sindicância transcorre em segredo de justiça, o
ministro não relatou detalhes da apuração, considerada pelo
ministro Rider de Brito “desgastante e difícil” , mas
fundamental para o “futuro e o bem de toda a instituição”.
Revista Consultor Jurídico , 1º de julho de 2002.
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