Juíza deixa que Maluf seja examinado por seu médico
3 de outubro de 2005, 19h23
O ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, poderá ser examinado pelo seu médico particular na sede da Polícia Federal, em São Paulo, onde está preso. A decisão é da juíza federal Raecler Baldresca, da Corregedoria da Custódia da PF.
Inicialmente, o advogado do ex-prefeito, José Roberto Leal de Carvalho, pediu para que Maluf deixasse a sede da PF e fosse encaminhado para o Hospital Sírio Libanês, na capital paulista para ser examinado. Mas, antes mesmo de o pedido ser analisado pela Justiça, a defesa de Maluf desistiu e solicitou que ele fosse atendido pelo seu médico particular na cela onde está preso.
No dia 26 de setembro, Maluf sentiu dores no peito e foi atendido, em sua cela, por médicos do Sírio Libanês. Em seguida, foi encaminhado para o Incor —Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, onde se submeteu a cateterismo. Na ocasião, foi descartada a ocorrência de infarto.
Maluf e seu filho Flávio estão presos desde o dia 10 de setembro sob a acusação de coagir o doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi. Eles são acusados de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção e formação de quadrilha. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região e o Superior Tribunal de Justiça já lhes negaram pedido de Habeas Corpus. A defesa dos dois estuda recurso ao Supremo Tribunal Federal.
Encontrou um erro? Avise nossa equipe!