Presidente da Águas do Rio destaca vantagens da concessão da Cedae

A concessão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) à iniciativa privada eleva o potencial turístico, a valorização imobiliária e a qualidade da saúde. Para Alexandre Bianchini, diretor presidente da Águas do Rio, o estado vai se transformar em referência no tema para o Brasil inteiro.

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A Águas do Rio é concessionária da Aegea e responsável pelo abastecimento de água e esgoto em 27 municípios do Rio de Janeiro, incluindo 124 bairros da capital. Nesta terça-feira (28/6), o presidente da empresa esteve no X Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal, organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).

Bianchini ainda ressaltou que o novo Marco Legal do Saneamento (Lei Lei 14.026/2020), sancionado em 2020, foi o que "permitiu a segurança jurídica para execução do projeto" de concessão.

Entre os marcos estabelecidos no contrato estão a recuperação imediata de estruturas deterioradas da Cedae; a criação de um grande coletor em torno da Baía de Guanabara até o quinto ano; e a meta de 90% do esgoto tratado e coletado e da água universalizada até o 12º ano.

Para Bianchini, as exigências são ambiciosas, mas ao mesmo tempo necessárias. Ele lembrou que a falta de saneamento básico é uma das maiores causas da mortalidade infantil, e que 70% das doenças humanas têm origem hídrica.

"É impressionante que a questão do saneamento ainda é colocada em segundo plano. O ser humano morre por falta de saneamento desde o início da sua existência", pontuou.

O X Fórum Jurídico de Lisboa conta com o apoio da FGV Conhecimento, do Instituto Brasileiro da Insolvência (Ibajud), do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) e do escritório Décio Freire Advogados.

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