Suspeita de omissão

PGR apontou risco de fuga de ex-chefe de operações da PM do DF

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8 de fevereiro de 2023, 9h44

O pedido da Procuradoria-Geral da República de prisão do do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) Jorge Eduardo Naime Barreto, por suspeita de omissão com os atos golpistas do dia 8 de janeiro foi motivado por risco de fuga.

Tiago Angelo/ConJur
Coronel da PM foi preso por suspeita de omissão com atos golpistas do dia 8
Tiago Angelo/ConJur

Além do pedido de prisão, a PGR também solicitou a quebra dos seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e de mensagem.
Barreto foi preso preventivamente na manhã desta terça-feira (7/1). A informação é do Estadão

Ele era chefe do Departamento Operacional (DOP) da Polícia Militar, setor responsável pelo planejamento da operação de segurança do dia 8 de janeiro. Conforme mostrou a ConJur, em efetivo insuficiente, a PM do Distrito Federal se omitiu e liberou o acesso dos golpistas ao prédio do Supremo.

A PGR também pediu a quebra dos sigilos do tenente Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, que estava à frente do DOP naquele dia 8, cobrindo a folga de Barreto.

Também a pedido da PGR foram presos  o major Flávio Silvestre de Alencar, o capitão Josiel Pereira Cesar e o tenente Rafael Pereira Martins. A diferença é que a prisão dos três é temporária, com duração de cinco dias, enquanto a prisão preventiva do coronel não tem prazo pré-determinado.

As investigações dos ataques terroristas têm caráter permanente, sob o nome fantasia de "operação lesa pátria", e a PF divulga atualizações periódicas sobre o número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas. Quem tiver informações sobre a identificação de pessoas que participaram ou financiaram os atos pode mandar um e-mail para ajudar a PF nas investigações: [email protected].

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