Crime delicado

MP-MS investiga advogados por suspeita de envolvimento com facção criminosa

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25 de março de 2022, 22h10

A Polícia Militar e a Polícia Civil cumpriram nesta sexta-feira (25/3) 38 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Dourados, Jardim e Jaraguari, no Mato Grosso do Sul, contra seis advogados, um servidor do Poder Judiciário, um servidor da Defensoria Pública e um policial penal, entre outros.

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Gaeco alega que os advogados
passavam recados entre os presos
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Essas pessoas são alvos de investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul (MP-MS), que apura o suposto envolvimento de advogados com membros do crime organizado.

O Gaeco alega que encontrou indícios de que os advogados passavam recados de presos de uma facção a outros integrantes em liberdade e também estavam ligados ao planejamento de atentados contra servidores — entre eles dois promotores de Justiça e um juiz.

A seccional do Mato Grosso do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil acompanhou o cumprimento de mandados judiciais em escritórios de advocacia e residências. O caso tramita em sigilo e o nome dos investigados não foi divulgado. A ConJur apurou que os alvos dos atentados em planejamento são os promotores Thalys Franklyn de Souza e Paula Volpe e o juiz Fernando Cury.

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