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OAB-SP diz colaborar com investigação da PF relacionada a seu TED

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19 de maio de 2022, 16h37

A OAB-SP e seu Tribunal de Ética e Disciplina (TED) esclareceram que não foram alvo das diligências deflagradas nesta quinta-feira (19/5) pela Polícia Federal.

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OAB-SP e seu TED não são alvos de mandados de busca e apreensãoReprodução

A investigação mira possíveis crimes de corrupção e associação criminosa praticados no TED da seccional. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, na capital paulista e em São Bernardo do Campo (SP).

A OAB-SP informou que está acompanhando as medidas e colaborando com as autoridades judiciárias para que os fatos sejam apurados dentro do devido processo legal.

A presidente da seccional paulista, Patricia Vanzolini, e o presidente do TED, Guilherme Magri de Carvalho, afirmaram que a atual gestão vem tomando providências para aumentar o controle e a transparência no tribunal, especialmente com a digitalização dos processos e as novas regras de governança.

"Não haverá tolerância com quaisquer irregularidades e com quem as praticar, em qualquer tempo", diz a nota de esclarecimento da entidade.

A investigação teve início em 2020 com um relato de que um empresário e dois advogados — um deles, à época membro do Conselho Seccional da OAB-SP — teriam solicitado contrapartida financeira para atuar no TED e interferir no andamento de processos disciplinares. A PF passou a investigar outros casos análogos e chegou a obter o afastamento de um conselheiro federal da OAB e de uma conselheira secional de São Paulo.

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