Fórum Jurídico de Lisboa

CEO de empresa de inteligência política analisa cenário do Judiciário brasileiro

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2 de julho de 2022, 14h47

O mundo do Direito hoje é submetido a uma forte imediatização e influência das redes sociais. O debate no Judiciário sofre uma politização, à medida que questões provocadas pelo mundo político vêm sendo judicializadas. O próprio julgador atualmente está exposto a uma visibilidade que não existia décadas atrás no Brasil.

Edilson Rodrigues/Agência Senado
Murillo de Aragão, presidente da empresa de inteligência política Arko AdviceEdilson Rodrigues/Agência Senado

A análise foi feita pelo advogado, jornalista, professor e cientista político Murillo de Aragão, também CEO e fundador da Arko Advice, empresa de inteligência política. Ele esteve em Portugal nesta semana para participar do X Fórum Jurídico de Lisboa, organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).

Aragão apontou que todos esses fatores impõem ao mundo jurídico um trabalho de inteligência e identificação das tendências e dos vetores que vão influenciar a tomada de decisão no Judiciário.

Ele explicou que o trabalho de inteligência consiste em "recolher indícios, dados, sinais que apontem na direção de alguma ruptura" no cenário dado, tratar e analisar tais informações, projetar cenários alternativos que podem acontecer e assim antecipar riscos e possíveis mudanças.

O X Fórum Jurídico de Lisboa contou com o apoio da FGV Conhecimento, do Instituto Brasileiro da Insolvência (Ibajud), do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) e do escritório Décio Freire Advogados.

Clique aqui para assistir à entrevista ou veja abaixo:

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