Professor do IDP defende regulação das criptomoedas e destaca esforços globais
19 de abril de 2022, 21h12
A regulação das criptomoedas é fundamental, pois ajuda a estabelecer o equilíbrio e a mediação entre o desenvolvimento e o risco, de interesse de toda a sociedade.
É o que diz Ricardo Morishita Wada, professor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Em entrevista à ConJur, ele afirmou que 103 países têm normas e regulamentos sobre criptomoedas, sendo que em 42 há proibições implícitas e em nove há proibição expressa.
Nesta terça-feira (19/4), Morishita participou do Fórum de Integração Brasil-Europa (Fibe), evento com o tema "Os Desafios do Desenvolvimento: O Futuro da Regulação Estatal", que ocorre durante esta semana em Lisboa e na internet. O professor mediou mesas sobre regulações econômicas: uma voltada a serviços e instituições financeiras e outra, a seguros.
Morishita também lembrou que o Fórum Econômico Mundial criou um consórcio com vários países para regular as criptomoedas com racionalidade e governança.
"Um dos ganhos que as novas tecnologias têm é exatamente eliminar as intermediações. Mas é dificil pensar nas estruturas dos países sem a presença do Estado", assinalou ele. "O desenvolvimento precisa de um mínimo de segurança jurídica". Por fim, o professor destacou que "a criptomoeda precisa dialogar tanto com a segurança jurídica quanto com a própria democracia".
Clique aqui para assistir à entrevista ou veja abaixo:
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