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Centro de Pesquisas Judiciais da AMB deve auxiliar Justiça em 2021

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7 de janeiro de 2021, 20h32

O Centro de Pesquisas Judiciais da Associação dos Magistrados Brasileiros (CPJ-AMB), responsável por levantamentos sobre o Poder Judiciário, pode ser fortalecido neste ano. Renata Gil, presidente da AMB, conta que o órgão tem o objetivo de criar linhas de pesquisa sobre temas de relevância social e investigar problemas do Judiciário.

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AMB quer criar novas frentes de atuação para seu Centro de Pesquisas Judiciais Divulgação

"Queremos contribuir para qualificar o trabalho realizado pela Justiça no país, o que resultará em benefícios para toda a sociedade", afirmou a juíza.

Para Renata, o CPJ pode avaliar e debater melhor muitas inovações ocorridas no último ano. "As lições tecnológicas aprendidas e aplicadas para garantir a segurança sanitária em todo o sistema são as mais significativas. A Justiça não parou e conseguimos evoluir, mas precisaremos lidar ainda com desafios que devem surgir em 2021, como o elevado número de ações relacionadas à pandemia", destacou. Ela enxerga uma grande responsabilidade do órgão para isso no momento.

Em outubro do ano passado, uma assembleia geral da AMB aprovou estatuto que tornou o CPJ seu órgão social permanente. "A AMB cumpre um papel muito importante quando cria esse centro que tem a finalidade de funcionar como uma fábrica de ideias, por meio da qual a gente possa ir pensando fora do convencional", ressalta Luis Felipe Salomão, ministro do Superior Tribunal de Justiça e diretor do CPJ.

Também em 2020, o órgão lançou projetos para o futuro da magistratura brasileira. Além disso, promoveu o I Concurso de Artigos Científicos, que selecionou textos de opiniões de autoria de magistrados para publicação na ConJur.

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