Urnas eletrônicas

Conamp diz ser legítimo aperfeiçoar sistema de votação, mas não com mentiras

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3 de agosto de 2021, 21h18

A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) se manifestou em defesa do sistema eletrônico de votação e contra a aprovação da PEC do Voto Impresso, que deve ser analisada pela sua Comissão Especial na Câmara nesta semana.

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Em nota pública assinada pelo seu presidente, Manoel Victor Sereni Murrieta, a entidade afirma que o sistema eletrônico é seguro, confiável e auditável, e "representa importante avanço brasileiro no exercício da cidadania e da democracia".

A Conamp também lembra que o método é constantemente fiscalizado por instituições de controle, dentre elas o próprio Ministério Público, e que desde sua implementação não há qualquer prova de fraude.

A associação destaca que "é sempre legítimo e muito relevante se pensar no aperfeiçoamento do sistema de votação do país", mas pontua que isso deve ocorrer "dentro de um ambiente ético e íntegro, comprometido com os ideais mais elevados da nação brasileira, que não comporta posições e ações deslocadas da realidade, tangenciando com as inverdades". 

Por isso, a Conamp não vê na PEC do Voto Impresso, até o momento, "qualquer contribuição significativa que possa trazer algum benefício para a sociedade brasileira".

O mesmo posicionamento foi recentemente ressaltado diversas vezes pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, como no fim do último mês e também nesta segunda-feira (2/8) — mesma data em que todos os presidentes do TSE desde 1988 divulgaram nota conjunta em defesa das urnas eletrônicas.

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